Pedro Acosta defendeu publicamente o regresso de Pol Espargaró como piloto a tempo inteiro no MotoGP em 2026.
Espargaró, que desde 2024 desempenha o papel de piloto de testes, chamou à atenção ao longo de 2025 após revelar um grande desempenho nas suas participações em cinco corridas. Longe de ser apenas um substituto ocasional, o espanhol impressionou ao alcançar quatro resultados dentro do top 10 e repetir idas à Q2 — um indicador claro de que continua rápido, competitivo e plenamente adaptado à RC16.
Para Acosta, o desempenho de Pol não é apenas sólido; é essencial. O jovem fenómeno destacou que o compatriota continua a oferecer um contributo técnico essencial, fornecendo informações detalhadas, ritmo consistente e um estilo agressivo que se aproxima do seu próprio modo de pilotar. Acosta revelou ainda que seguir Espargaró em pista, especialmente em Phillip Island, teve impacto direto no seu progresso ao longo da temporada, ajudando no ajuste detalhado da sua pilotagem e nas decisões de configuração da moto.
No plano de desenvolvimento, o papel de Pol também cresceu. A KTM entrou em aceleração máxima no projeto do motor de 2027, e pilotos experientes como Espargaró tornaram-se peças fundamentais para fornecer referências em trabalhos de alta precisão. Mesmo assim, e apesar de algumas abordagens externas, o espanhol optou por continuar como piloto de testes em 2026.
A posição de Acosta reacende agora a discussão: teria Pol Espargaró nível para disputar novamente uma temporada completa? Para o número 31, a resposta é clara — sim. E com a crescente influência de Acosta dentro da estrutura da KTM, as suas palavras têm potencial para alterar perceções e abrir portas para que o veterano seja considerado, mais uma vez, como candidato a uma vaga fixa no futuro próximo.
















