Missão cumprida para Miguel Oliveira. O português trabalhou mais que qualquer outro garantir a sua primeira vitória da época, quarta no MotoGP, após uma peformance dominante no ‘Pertamina Grand Prix da Indonésia’.
Um circuito rápido, quente e encharcado acolheu o primeiro Grande Prémio em solo indonésio, com 20 voltas para definir o segundo vencedor. Equipas e pilotos familiarizaram-se com as novas instalações, durante um breve teste de pré-época, mas tiveram de fazer face a temperaturas severas e a um asfalto de baixa aderência imprevisível em termos de tamanho e limpeza da linha na corrida de hoje. O sprint do MotoGP sofreu um atraso de mais de uma hora, após uma chuva torrencial e providencial que parece ter abençoado a RC16 de Miguel Oliveira.
A KTM partiu da segunda e terceira filas da grelha, graças aos esforços de Binder e Oliveira através de um Q2 positivo no sábado. Oliveira largou da 7ª posição, subiu ao topo e com Jack Miller, o par distanciou-se rapidamente.
“Emocionalmente a corrida foi uma montanha-russa”, começa por dizer o piloto luso no final da corrida. “O início foi perfeito e depois foi difícil julgar o limite. Segui o Jack durante algumas voltas e compreendi que podia ir mais depressa, depois concentrei-me em fazer o máximo e construí a diferença. Estava a gerir essa almofada através da corrida, mas não foi fácil. Não têm sido momentos fáceis para mim, por isso este é um momento emocional e prometi à minha filha um troféu da Indonésia, por isso isto é para ela. Vamos agora para a Argentina e ver o que podemos fazer e manter o nível. Neste momento, estou feliz por estar no topo do pódio”.
