MotoGP,2021,Mugello: As Honda em Itália
Claramente, algo está mal no reino da Honda, habituada a dominar de há uns anos para cá e agora perdida no pelotão
Apoiada nas extraordinárias capacidades de Marc Márquez um número de anos, a equipa Honda Repsol habituou-se a um domínio natural que agora, simplesmente, não consegue replicar nem de perto.
A melhor hipótese, a julgar pelos treinos e embora partisse da 15ª posição da grelha, residia na satélite LCR de Takaaki Nakagami e de facto, de certa forma isso veio a confirmar-se na fase inicial da corrida, com a queda da Marc Márquez, felizmente sem agravar lesões ou contrair novas.
Takaaaki Nakagami
Enquanto Marc Márquez saiu da terceira fila em 11º e caiu imediatamente numa das primeiras curvas, Nakagami efectuou um salto gigantesco para 12º na primeira volta e já ia em nono à segunda, aguentando por volta dessa posição a maior parte da corrida, até que à 18ª volta começou a atacar.
O japonês da Idemitsu subiu um lugar, só para depois cair ingloriamente também ele.
Pol Espargaró
Com os seus dois expoentes mais representativos fora da corrida, o resto resumiu-se a um ataque de trás para diante e de novo para trás de Pol Espargaró,
que saíra de 12º, e baixou primeiro, para recuperar depois para a 11ª posição, lugar que aguentou até à nona volta quando, de repente, baixou três lugares para 14º, chegando a estar ainda pior à 18ª volta para de repente recuperar em flecha na fase final e acabar 12º.
Alex Márquez
Como se isso não bastasse, Alex Márquez teve ainda pior sorte, pois teve de subir do fundo da grelha cinco lugares, e depois passou a maior parte da corrida a trabalhar no seu lugar até 14º.
Nada disto tem a ver com as ambições ou capacidades da marca da asa, que com Marc Márquez ainda claramente em baixo de forma, vai ter que fazer uma revisão da sua estratégia a curto prazo.