MotoGP: Movimentações que podem agitar a temporada de 2024
Com muitas mudanças ainda por acontecer no que se refere à grelha de pilotos de MotoGP para 2024, estes são alguns dos últimos rumores que correm nos bastidores, prevendo-se umas agitadas férias de verão.
O lugar óbvio para começar é com a Ducati e as suas equipas satélites, já que Paolo Ciabatti e Jorge Martin sugeriram que ele permaneceria na Pramac na próxima temporada. Isso também parece ser verdade para Johann Zarco, que após um início impressionante na temporada de 2023 parece pronto para a quarta temporada consecutiva com a equipa.
Marco Bezzecchi já deixou claro que quer um assento de fábrica na Ducati se quiser sair da Mooney VR46 Ducati e, apesar dos rumores que o ligam à Pramac, especialmente se Martin sair, o italiano parece pronto para ficar na equipa de Rossi antes de lutar por um assento na equipa de fábrica em 2025.
Sem sair da esfera da Ducati onde deve haver mudanças é na Gresini, já que os dias de Fabio Di Giannantonio parecem estar contados. Tony Arbolino é um dos principais candidatos a essa vaga, com a Ducati a já ter confirmado que tem interesse no italiano, no entanto, o site GPOne.com adianta que Franco Morbidelli pode ser uma opção para a equipa se deixar a Yamaha.
O futuro de Morbidelli continua a ser um tema quente, já que é o único piloto de fábrica sem contrato para 2024, enquanto rumores recentes sugerem que Alex Rins pode estar à procura de um lugar para sair da Honda – nesse sentido o espanhol poderia substituir Morbidelli ficando ao lado de Fabio Quartararo na Yamaha. No entanto, se Rins deixar a Honda, isso pode significar que a LCR poderia ter uma nova formação, já que o futuro de Takaaki Nakagami também permanece incerto.
De volta ao seu melhor em Assen, o piloto de Moto2 Ai Ogura parece ter deixado as lesões para trás e pode estar de volta aos planos da Honda daqui para frente. No entanto, Rins não é o único piloto da Honda que tentou forçar uma saída do fabricante japonês, já que Marc Márquez, aparentemente, atingiu o ponto de ruptura com a Honda. No entanto, os rumores de que Márquez se ofereceria à KTM foram reprimidos pelo oito vezes campeão mundial, que tem contrato com a Honda até o final do ano que vem.
Onde pode haver mais mudanças na grelha atual é na KTM. O fabricante austríaco está definido com a sua dupla de fábrica de Brad Binder e Jack Miller, mas a questão não tão pequena de promover Pedro Acosta está no radar da KTM. Apesar de um início de carreira muito sólido no MotoGP, Augusto Fernandez pode ser o estranho, já que a KTM continua desesperada para manter Acosta, que descartou completamente a possibilidade de permanecer na Moto2.