MotoGP, Johann Zarco: “É bom ter outro desafio, um desafio arriscado”

Por a 16 Fevereiro 2024 11:30

Johann Zarco está consciente do risco de sair da Pramac para representar a LCR, mas ficou satisfeito com os sinais da sua moto em Sepang. O francês fala daquilo que pode atingir em 2024.

“Estou satisfeito com as cores, a Castrol é um grande nome. Não estou habituado a usar verde e branco, combinam bem, estou feliz com a nova moto. O Lucio tem uma longa história com a Honda, o primeiro teste que fizemos correu bem e estamos felizes por trabalhar juntos, pelo menos nos próximos dois anos. É uma boa sensação começar uma nova época com um novo projeto para desenvolver, espero ter bons resultados. É um prazer começar um novo capítulo, a experiência que tive com a moto da Ducati foi fantástica e consegui ao menos uma vitória, mas a história na Ducati estava escrita e foi bom ter outro desafio, um desafio arriscado, não estava a assinar pela melhor moto quando assinei em agosto. Vai ser difícil não estar na frente e aceitar estar mais atrás, mas, com a nova moto, parece que não vai ser essa a situação em 2024. É uma oportunidade de escrever um novo capítulo, ter outra experiência e dar bons comentários à Honda. Se fizermos um bom trabalho, podemos lutar por pódios, isso seria fantástico. Para mim, a nova moto é pelo menos sete décimas mais rápida do que em 2023. Seria complicado com a moto antiga e estou impressionado com o que o Marc fez nessa moto, foi o único capaz de estar à frente, mesmo que estivesse a cair ou não conseguisse terminar, mas foi sempre rápido”, disse.

“A Honda está a mudar a forma de pensar, vão usar ainda melhor a LCR. Há quatro motos de fábrica, como a Ducati tem feito com a equipa de fábrica e a Pramac. Posso desfrutar dos benefícios disto, a moto é nova, mas já funciona bem. Estou apenas no início do projeto de desenvolvimento, confiante com o foco que os japoneses colocaram. Depois do teste de Valência, fui para o inverno com uma grande motivação de que o projeto ia funcionar. Agora que fizemos os testes na Malásia, é uma confirmação da sensação que tive em novembro, traz confiança e fico mais calmo e sereno para um fim de semana de corrida. Ser a melhor Honda seria bom, ir melhorando os resultados para ficar no top-10 seria uma boa forma de ser constante no trabalho que temos de fazer. Se conseguir ser a melhor Honda, ótimo, é sempre uma vantagem poder desenvolver a moto à minha imagem”, referiu.

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