MotoGP, Justin Marks: “É especial ter uma presença americana na grelha”
Justin Marks, dono da Trackhouse Racing Team, está entusiasmado por começar a sua aventura no MotoGP, falando na dupla de pilotos, composta por Miguel Oliveira e Raúl Fernández, e daquilo que a equipa pode fazer no primeiro ano.
“É um grande momento, foram 10-12 semanas de muito trabalho para juntar esta equipa de MotoGP, é um momento de crescimento para a nossa companhia. Tens de ver como tudo vai funcionar e chegas a este momento onde podes ver estas motos e os pilotos, estamos entusiasmados para começar a época. Vai ser incrível ver as motos em pista, a equipa da Trackhouse começou em 2021 e lembro-me da primeira vez que o carro chegou à pista em Daytona, foi um momento especial e acho que isto vai ser semelhante. É especial para o MotoGP e para o campeonato ter uma presença americana na grelha e queremos celebrar isso. Somos uma companhia americana, mas somos uma marca global e esta é a primeira oportunidade que temos de expandir a marca globalmente. Somos um grupo de americanos dedicados, mas temos uma equipa internacional, com o Miguel e o Raúl a representarem Espanha e Portugal. A moto parece incrível, já vi imagens, mas vai ser incrível vê-la na luz do dia e debaixo das luzes do Qatar”, disse.
“Tenho esperanças elevadas, são dois pilotos muito talentosos, não é muito diferente de quando começámos a Trackhouse. Tínhamos um piloto com muita experiência e sucesso na série e um piloto jovem que podia fazer grandes coisas na pista, é uma boa combinação. Ambos são entusiastas, estão felizes, saudáveis e prontos para começar. É uma lufada de ar fresco para toda a gente, acredito muito nas motos que a Aprilia está a construir e podemos atingir grandes coisas como equipa. É muito semelhante a quando começámos a Trackhouse. Há tanta coisa para aprender e absorver que as expetativas não estão necessariamente nos resultados na pista. Se a moto estiver onde precisa de estar, temos talento para a colocar na frente. Mas é preciso aprender, construir uma grande equipa com pessoas que trabalham juntas, ver o que o Miguel e o Raúl precisam e construir um sistema de apoio à volta deles para que estejam na melhor forma na moto. Há muitos fatores desconhecidos, mas temos boas pessoas e equipamento, vamos ver como corre, mas é uma questão de construir uma boa equipa independente da Aprilia”, referiu.
