MotoGP, Queda, má qualificação e mau arranque condicionaram bom ritmo de Oliveira

Por a 5 Agosto 2023 16:00

Miguel Oliveira teve hoje um segundo dia frustrante em Silverstone, em que o ritmo que apresentou poderia tê-lo colocado a discutir posições mais relevantes na tabela. Contudo, uma queda no treino livre condicionou o desempenho da sua moto em qualificação, com um mau arranque no sprint a não impedir uma boa recuperação, mas apenas até ao décimo lugar.

Oliveira começou o dia com a terceira sessão de treinos, agora denominada segundo treino livre (apenas a sessão de sexta-feira à tarde conta para determinar quem acede de forma direta à Q2), disputada em piso molhado. Apesar de ser a sua primeira sessão à chuva do ano (tinha falhado a prova na Argentina), o luso sentiu-se desde logo confortável, fazendo o terceiro melhor tempo, em 2:18.960 minutos, a 884 milésimos de Fabio Di Giannantonio. O português, apesar de tudo, sofreu uma queda nos instantes finais, sem consequências físicas.

Mas, chegado à Q1, o piloto português não conseguiu corresponder às expetativas que tinham sido criadas pelos treinos. O luso nunca conseguiu entrar num dos dois primeiros lugares (aquilo que era necessário para chegar à Q2), terminando no sexto lugar, rodando em 2:18.264 minutos, a 2.380 segundos de Franco Morbidelli. Mais tarde, a Sport TV esclareceu que, devido à queda no treino livre anterior, Oliveira foi para a qualificação com um quadro que prejudicou a performance do piloto luso. Oliveira iria assim sair do 16.º lugar para as corridas.

Chegado à corrida sprint, o português não conseguiu ter um bom arranque, caindo para a 19.ª posição. A partir daí, o piloto da RNF foi ganhando posições atrás de posições, começando com o colega de equipa Raúl Fernández. Fabio Di Giannantonio e Joan Mir também foram deixados para trás, com o luso a passar depois para a frente de Franco Morbidelli, Enea Bastianini e Marc Márquez, subindo a 13.º. Pol Espargaró e um apagado Francesco Bagnaia também não tiveram ritmo para o piloto de Almada, que ainda conseguiu ultrapassar Luca Marini antes do final da corrida para acabar em décimo, resultado que não vale pontos numa corrida sprint. Oliveira ficará assim a lamentar-se da sua qualificação e do seu arranque, porque o ritmo fazia antever um resultado melhor.

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