MotoGP: As prioridades das equipas nos testes finais de 2021

Por a 18 Novembro 2021 14:27

Agora que o campeonato do mundo de MotoGP está terminado, esta semana realizam-se os testes de Jerez, onde cada equipa procurar preparar a moto para 2022. O The Race analisou aquilo que cada equipa precisa e chegou a algumas conclusões.

Começando pela Ducati, quererão fazer mais do mesmo. Nesta altura, a marca italiana parece ter a melhor moto na grelha, embora tenha perdido o campeonato de pilotos. Mas as alterações feitas à moto deverão ser pequenas, para que seja mantida a sua vantagem competitiva.

Saltando para o lado da equipa que conquistou o campeonato de pilotos, a Yamaha precisa de mais potência (aliás, algo que Fabio Quartararo tem pedido muito). O M1 precisa de ser mais rápido em linha reta, sobretudo em comparação com a Ducati. O piloto francês quererá ver esse requisito cumprido para poder lutar pela revalidação do título.

Do lado da KTM, como diz Miguel Oliveira, “há muita coisa para testar”. E a KTM é capaz de ser a equipa que tem mesmo mais coisas para fazer. Parece não haver apenas uma área em que a equipa esteja a ter dificuldades e a solução vai para além de inserir novos componentes na moto, que é algo que a KTM costuma fazer.

Na Suzuki, há curiosidade para saber como vai funcionar a moto de 2022. Um motor-protótipo foi testado em Barcelona em maio e o pacote completo deve ser revelado hoje. A Suzuki foi das equipas mais afetadas pela pandemia, com algumas pessoas a trabalharem do outro lado do mundo e a saída de Davide Brivio. Depois de Joan Mir não ter tido grandes hipóteses de revalidar o título, resta saber o que reserva 2022.

Do lado da Aprilia, também se espera mais do mesmo. Melhorias graduais levaram a que a equipa tivesse uma boa época de 2021 e, se continuarem na mesma onda, é de esperar que o progresso continue no ano de 2022.

E por fim, a Honda, que se espera que tenha uma moto mais acessível para os pilotos. Sabe-se que a moto de 2022 tem um look radicalmente diferente da anterior, e a Honda deve alterar para algo menos agressivo e mais amigo do piloto. Marc Márquez não estará, por isso, há muito peso em cima dos ombros de Pol Espargaró.

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