MotoGP, Paolo Ciabatti: “No futuro talvez faça sentido um limite de seis motos, não agora”

O diretor desportivo da Ducati está convencido de que oito pilotos da Desmosedici irão competir no Campeonato do Mundo de MotoGP de 2024.

Na Ducati, há esperança de que todas as quatro equipas de MotoGP permaneçam para a temporada de 2024, sendo essa confiança fortalecida após o grandioso triunfo de Marco Bezzecchi na corrida do GP da Argentina.

Existem contratos estabelecidos, não apenas com a Pramac, mas também com a Mooney VR46 para a próxima temporada. E a Gresini também não tem intenção de mudar de fabricante. Especula-se sobre uma possível parceria da Yamaha com a equipa VR46 de Rossi, simplesmente porque há uma colaboração entre a VR46 e a equipa Yamaha Master Camp Moto2 e porque a Yamaha faz as motos de terra para o Rancho de Rossi e apoia a Academia.

“Agora temos seis fabricantes e 22 pilotos”, diz Paolo Ciabatti. “É inevitável que um fabricante tenha seis ou oito motos. No futuro talvez faça sentido impor um limite de seis motos por fabricante, mas não agora. A médio e longo prazo, também é mais fácil para uma fábrica administrar se vai usar seis motos em vez de oito”. Reitera o responsável da Ducati no MotoGP.

“No momento não há necessidade de nenhuma mudança, até porque a Ducati agora está a preencher uma lacuna no campeonato (diz, referindo-se indirectamente à saída da Suzuki do MotoGP). Isso não deve ser visto como algo negativo porque oferecemos motos competitivas, permitimos que os jovens pilotos progridam no MotoGP e subam ao pódio. Contribuímos para o show e temos quatro equipas com diferentes patrocinadores”. Conclui Ciabatti.

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