MotoGP, Equipas: Apenas as formações da Yamaha e Aprilia permanecem inalteradas em 2023

Por a 11 Outubro 2022 23:51

A Suzuki retira-se. A Yamaha e Aprilia permanecem com os pilotos de fábrica atuais. A Ducati, KTM e Honda mudam as suas formações principais no próximo ano.

No início de setembro, várias equipas de MotoGP revelaram os seus ‘segredos’ – por vezes mal guardados. A Repsol Honda confirmou Joan Mir como o segundo piloto ao lado de Marc Márquez com um contrato de dois anos, enquanto Alex Rins se transfere para a LCR Honda. A equipa-satélite da Aprilia RNF apresentou Miguel Oliveira e Raúl Fernández como uma ‘dupla de sonho’.

Com a retirada da Suzuki Ecstar, o pelotão cairá de 24 para 22 motos, o que significa que haverá dois estreantes a ‘sacrificar’. Remy Gardner e Darryn Binder. O australiano campeão do mundo de Moto2, sairá desiludido e triste com a KTM em direção ao Campeonato do Mundo de Superbike com a GRT-Yamaha. O filho do lendário Wayne Gardner é jovem, tem 24 anos, e pode quem sabe, um dia regressar à principal categoria do motociclismo. O sul-africano Darryn Binder, também ‘despejado’ da casa KTM, junta-se ao Campeonato do Mundo de Moto2 com a Liqui Moly Husqvarna – provando-se agora que o salto da Moto3 para a MotoGP foi um salto no vazio.

O vencedor do GP da Tailândia Miguel Oliveira, quatro vezes nono em Mugello, Catalunha, Sachsenring e Assen, depois sexto em Silverstone e décimo segundo em Spielberg e sempre no top 11 desde Aragão, chegou à segunda quinzena de junho com um pré-contrato assinado com a Aprilia Racing. Nessa altura, o português decidiu disputar o Campeonato do Mundo de MotoGP de 2023 na nova equipa cliente RNF Aprilia de Razlan Razali. Miguel informou o seu chefe de equipa Paul Trevathan e a sua equipe de técnicos da Red Bull KTM sobre a mudança de marca planeada na noite do GP de Mugello no dia 29 de maio, e deixou claro publicamente no GP de Sachsenring, três semanas depois que deixaria a KTM .

A oferta de Stefan Pierer, Hubert Trunkenpolz e Pit Beirer para assinar um contrato de três anos com a equipa GASGAS Tech3 chegou tarde e a más horas, e não poderia ser alterada pelo pai Paulo Oliveira (gestor da carreira do filho) e pelo Miguel no GP da Áustria. A dona da equipa Gresini Ducati, Nadia Padovani, também não conseguiu chegar a um acordo com o piloto português.

Com tudo isto, o CEO da KTM, Stefan Pierer, anunciou no GP da Áustria a entrada de Augusto Fernandez na GASGAS Tech3-Factory Team em 2023. Nessa altura, Pol Espargaró já tinha acordado há muito a sua saída da Honda para a equipa GASGAS Tech3. Pol é um velho conhecido da KTM, marca com a qual conquistou cinco terceiros lugares em 2020 e perdeu o terceiro lugar no campeonato do mundo por apenas quatro pontos.

“Talvez o Miguel volte um dia para nós, dentro de um ano ou dois. As portas estão abertas para ele”, disse Stefan Pierer.

Após a saída da Suzuki do MotoGP no final da temporada, seis marcas também disputarão o Campeonato de Construtores em 2023. As motos GASGAS serão idênticas em construção à KTM RC16, mas continuarão a ser consideradas marca própria – tal como no Campeonato do Mundo de Moto3, onde o Grupo Pierer ainda utiliza quatro marcas com motos idênticas: KTM, GASGAS, Husqvarna e CFMOTO. O que é no mínimo estranho, depois do próprio Carmelo Ezpeleta, ter dito que a GASGAS era uma KTM e portanto, não deveria constar como uma marca própria.

Certamente, à falta de um novo fabricante interessado no MotoGP, levou a este retrocesso na decisão da Dorna. Partidas do destino!

As equipas de fábrica de MotoGP 2023

  • Red Bull KTM (Brad Binder, Jack Miller)
  • Ducati Lenovo (Pecco Bagnaia, Enea Bastianini)
  • Monster Yamaha (Fabio Quartararo, Franco Morbidelli)
  • Aprilia Racing (Aleix Espargaró, Maverick Viñales)
  • Repsol Honda (Marc Márquez, Joan Mir)
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