MotoGP, 2021, Estíria: Cinco fábricas nos cinco primeiros

Por a 11 Agosto 2021 16:30

No GP da Estíria, e apenas pela terceira vez na MotoGP, vimos cinco fabricantes diferentes ocuparem os cinco primeiros lugares

Além de um dos mais jovens pódios que já vimos na classe rainha, o Grande Prémio Michelin da Estíria também viu cinco fabricantes terminarem nos cinco primeiros pela terceira vez na era do MotoGP.

A estreia de Jorge Martin (Pramac Racing) na categoria rainha foi reivindicada com a classe de um piloto que parece estar a pilotar a sua Ducati Desmosedici GP21 há muito mais tempo do que seis corridas.

O espanhol não errou em nada e mesmo um campeão do mundo em título como Joan Mir (Suzuki Ecstar) não pôde fazer nada para que Martin conquistasse o que parece ser apenas o primeiro conjunto de 25 pontos.

Atrás da Ducati e da Suzuki veio o líder do Campeonato do Mundo Fabio Quartararo (Yamaha Monster Energy), que não fez mal nenhum às suas aspirações ao título ao terminar em terceiro lugar.

A vantagem da estrela Yamaha no topo da classificação é agora de uns saudáveis 40 pontos. O Red Bull Ring, um lugar onde a Yamaha iria estar em dificuldades? Não em 2021, aparentemente.

O último piloto de Domingo da MotoGP é Brad Binder (KTM Red Bull Factory Racing). O sul-africano não terminou melhor do que no 15º lugar em nenhuma sessão de treinos antes da corrida, e qualificou-se em 16º.

Contudo, à bandeira de xadrez na tarde de domingo, depois de passar Johann Zarco (Pramac Racing) e depois Takaaki Nakagami (Honda LCR Idemitsu) na última volta  Binder cruzou a linha em 4º.

Um desempenho simplesmente notável do vencedor do GP Checo de 2020, que faz pensar aonde teria ficado Oliveira sem os azares…

A seguir, a Honda LCR, com Nakagami capaz de se defender de Zarco para o melhor resultado da temporada do piloto japonês, que completou cinco fábricas nos cinco primeiros lugares.

Ducati, Suzuki, Yamaha, KTM e Honda. Nem é preciso, mas é ainda mais uma prova de que a competição de MotoGP está mais próxima do que nunca.

A última vez que vimos cinco fabricantes terminarem entre os cinco primeiros foi em Brno, em 2008. Valentino Rossi, da Yamaha, ganhou de Tony Elias, da Ducati, com Loris Capirossi, da Suzuki, a reclamar o último lugar na tribuna, à frente de Shinya Nakano, da Honda, e Anthony West, da Kawasaki.

Em 2007, vimos esta proeza acontecer pela primeira vez. Uma das batalhas clássicas de todos os tempos disputada no GP da Catalunha entre Casey Stoner, Rossi e Dani Pedrosa.

0,3s cobriu o trio no final, com Stoner na Ducati a vencer a Yamaha de Rossi e a Honda de Pedrosa. John Hopkins da Suzuki reclamou um 4º solitário no Circuito de Barcelona-Catalunya nesse ano, com Randy de Puniet a colocar a sua Kawasaki dentro dos cinco primeiros.

A menor das margens faz a diferença em MotoGP e é espetacular que as seis fábricas estão agora mais próximas do que nunca em termos de desempenho.

Será que veremos todas as seis dentro dos seis primeiros em breve?  

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