Moto2 – Miguel Oliveira: “Foi um dia difícil”
O piloto português da Red Bull KTM Ajo, conheceu um sábado com sabor agridoce no Circuito das Américas, onde no domingo tem lugar a terceira ronda do Mundial de Moto2.
Depois de ter sido o piloto mais rápido nas sessões combinadas de treinos livres, Miguel Oliveira, não conseguiu repetir o feito na sessão de qualificação, terminando num modesto 12º lugar o que faz com que largue da 4ª linha de grelha para a corrida de domingo.
O segundo dia da jornada americana cumpriu o prometido e amanheceu cinzento, com a chuva a ameaçar cair a qualquer momento. Miguel Oliveira entrou em pista, com pneus macios, já decorridos alguns minutos da última sessão de treinos livres, altura em que alguns aguaceiros discretos decidiram voltar a marcar presença e a comprometer as melhores condições do traçado, o qual já se apresentava praticamente seco. Numa sessão onde os tempos não superaram a sua marca do dia anterior, o piloto de Almada conseguiu novamente ser presença no topo da folha de tempos, fechando a sessão na 4ª posição, com 2m11,298s.
Na Qualificação, a chuva abriu caminho para um céu completamente nublado, o que permitiu aos pilotos da classe intermédia saírem para pista novamente com pneus macios. No entanto, Miguel Oliveira não conseguiu as mesmas sensações das sessões anteriores e ficou fora do top5. O piloto português estabeleceu-se em 12º, com 2m11,321s, a 0,733s da pole position.
“No geral, foi um dia difícil. As condições da pista para a Qualificação viram o nível de aderência melhorar consideravelmente. A temperatura era mais baixa, havia mais borracha em pista e o asfalto estava mais limpo, mas no nosso caso achámos isso difícil com pneus novos e não conseguimos definir um bom tempo por volta. Apesar disso, estávamos a apenas 3 décimos da terceira posição. Temos que tentar melhorar a configuração no aquecimento antes da corrida. Será uma corrida longa, por isso vamos tentar começar bem e conseguir posições”, sublinhou Miguel Oliveira
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Sou um fan incondicional do Mig,mas a qualificação continua a ser o seu calcanhar de Aquiles. Sempre muito bem nos treinos livres,sempre dos primeiros a fazer tempos rápidos, mas quando se trata da última afinação para a pole, é ver os outros a passar. E boleias, dá muitas mas nunca apanha. Depois na corrida, é andar a fazer loucuras atrás do prejuízo. Sem este problema das qualificações, já tinha sido campeão do mundo uma ou duas vezes e já estava no MotoGP.
Boa sorte para amanhã e tenta não estragar tudo na 1a curva.