SBK 2020: Cortese permanece otimista

Por a 28 Março 2020 15:00

Como vários outros pilotos, o Italo-germânico Sandro Cortese, bicampeão mundial com um título de Moto3 e outro de SSP, fala da atual situação do Covid-19 e de como está a lidar com ela.

Campeão do Mundo de 2018 e estreante mundial de 2019 em SBK, Sandro Cortese (agora na Kawasaki TPR) explica as suas intenções para quando as corridas recomeçarem em 2020, e também fala sobre o que está a fazer durante a pausa forçada.

O piloto alemão fez um forte resuçtado no Top 10 em Phillip Island e quer continuar a tendência ascendente quando a temporada continuar.

Falando sobre a repentina epidemia de Covid-19 na Europa, Cortese disse: “Não conseguimos tomar nenhumas medidas de especial, porque nos atingiu a todos muito rapidamente. Tento levar tudo o mais a sério possível, evitar o contacto social e ficar em casa. Treino de casa, só vou às compras quando tenho de ir às compras, para ficar longe das outras pessoas. A minha namorada trabalha em enfermagem e é formadora de enfermeiras, por isso ela está mesmo na frente da ação e eu reparo muito no que está a acontecer.”

Cortese falou então do impacto que a situação tem no seu treino, dizendo: “Para o desporto, é mau que não tenhas um objetivo direto e não saibas quando vais correr da próxima vez. Com Supermoto, Motocross ou Minimoto, tudo o que faria lá fora com bom tempo, é limitado. Mas isso não é assim tão difícil, porque a saúde está em primeiro lugar.”

“Felizmente, posso fazer o meu treino em casa, treinar com a mota num rolo através de uma plataforma online, treino TRX ou remo. Claro que, quando o tempo está bom, quero sair. Desde que é proibido, faço-o quando está bom tempo, mas sozinho. Sabemos tão pouco sobre o vírus e temos de levar a situação muito a sério.”

Voltando à primeira ronda do ano, Cortese contentou-se com as suas atuações: “Phillip Island foi muito agitado para mim. Voei para a Austrália e não conhecia ninguém da equipa. Os mecânicos da equipa também se conheceram na pista de corridas. Portanto, tive a atitude de que não se devia esperar muito. Trabalhámos muito, mas foi realista ver a corrida como treino para outras corridas. Acho que fizemos um trabalho sólido, 9º na Corrida 2. É por isso que, o mais rápido possível, espero continuar onde ficámos.”

“Foi extremamente apertado, e não tínhamos nada, foi um milagre termos passado o fim-de-semana desta maneira! Tenho de elogiar a minha equipa. Houve um pouco de falta de material, mas estamos à espera que a Showa forneça as últimas peças de suspensão dentro de duas semanas e material mais recente para a segunda corrida, incluindo um novo quadro, está a chegar.”

Na antevisão do resto da temporada de 2020, as metas ainda são difíceis de definir: “É difícil fazer uma antevisão para o resto da temporada. Sinto-me confortável com a Kawasaki. A mudança da Yamaha para Kawasaki foi fácil, a sensação do motor é muito semelhante. A maior mudança foi na Ducati. Senti-me confortável nas três motos, mas a Kawasaki é a minha moto para este ano e imediatamente reparei que há um enorme potencial. Ainda tenho de trabalhar muito, mas imediatamente reparei que a moto me serve.”

“A minha mensagem para os fãs é: “Sejam sensatos! Os jovens não são afetados tanto como os mais velhos, por isso, na situação atual, não temos de olhar para nós próprios, mas mais para as pessoas que estão em risco. Neste momento temos de nos manter unidos, mostrar solidariedade e ver que podemos ultrapassar este momento difícil.”

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