Mx das Nações: França consegue uma histórico Penta

Realizou-se no passado fim de semana no circuito de Red Bud (Michigan), nos Estados Unidos da América, mais uma edição do prestigiado Motocross das Nações, a mais importante prova por equipas da especialidade.

Foi a primeira vez desde 2010 que o evento, já na sua 72º edição, decorreu por terras do Tio Sam, sendo que desta feita os dois dias de competição ficaram marcados pela muita chuva que caiu e deteriorou o estado da pista. Situação que naturalmente tornou mais difícil a vida para os pilotos e máquinas.

Em termos da competição propriamente dita, tal como nos últimos quatro anos os ‘Jogos Olímpicos do Motocross’ terminaram com o triunfo da selecção de França. Uma saborosa vitória no outro lado do Atlântico e que foi construída por Gautier Paulin, Dylan Ferrandis e Jordan Tixier. Nem mesmo a ausência por lesão de Romain Febvre, campeão do mundo de MXGP em 2015, abalou o espírito dos gauleses  que têm em Gautier Paulin o único homem que contribuiu para esta onda de cinco vitórias consecutivas.

A selecção de Itália que teve em Antonio Cairoli, Alessandro Lupino e Michele Cervelin os seus representantes ficou com o segundo lugar, enquanto a Holanda completou o pódio uma formação composta por Jeffrey Herlings, Calvin Vlaanderen e Glen Coldenhoff. Austrália e Grã-Bretanha fecharam o top cinco, tendo ficado na frente dos Estados Unidos que a jogarem em casa acabaram por desiludir perante os 81 mil espectadores que deslocaram-se até ao circuito de Red Bud.

Já em termos individuais os campeões do mundo de MXGP e MX2, Jeffrey Herlings e Jorge Prado foram os respetivos vencedores das categorias, enquanto Glen Coldenhoff levou a melhor na categoria Open.

Quanto a Portugal, que foi uma das 30 equipas presentes, não conseguiu o acesso às mangas finais, tendo ficado muito perto do principal objetivo que comitiva lusa traçou para esta participação. Depois de não ter conseguido tal desiderato por três pontos via mangas de qualificação, restava somente a Final B. A manga de repescagem que poderia dar acesso às corridas finais em caso de triunfo.

Aí Rui Gonçalves (MXGP) foi terceiro, Diogo Graça (Open) sétimo e o jovem Luís Outeiro (MX2) 14º. O prémio da repescagem acabou por ficar para a selecção de Porto Rico que foi a vencedora. Apesar de não ter conseguido estar presente nas mangas finais ficam os bons apontamentos da selecção que nesta incursão ao Estados Unidos misturou a experiência, Rui Gonçalves, com a irreverência da juventude de Luís Outeiro e Diogo Graça, dois pilotos estreantes no Motocross das Nações e que certamente terão pela frente muitas mais  participações nesta competição.

A próxima edição do Motocross das Nações estará de regresso à Europa, mais concretamente a Assen, na pista que está montada em plena recta da meta do icónico circuito de velocidade e que de alguns anos a esta parte é ponto de paragem do Mundial.

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