Os responsáveis da Yamaha querem ter definido o segundo piloto da Prima Pramac até às férias de verão. Isto significa que Miguel Oliveira e Jack Miller têm dois fins de semana para mostrarem o que valem nos GP’s da Alemanha (Sachsenring) e da República Checa (Brno).
Nesta espécie de jogo de ‘tudo ou nada’, o português e o australiano têm de dar o melhor de si próprios para conquistar a premanência na equipa Prima Pramac Yamaha em 2026, ao lado da estrela turca Toprak Razgatlioglu. A alternativa é um ‘bilhete de saída’ para o Mundial de Superbikes, que nem um nem outro querem…
No caso de Miguel Oliveira, Sachsenring traz boas recordações ao piloto luso, desde um duelo de Moto2 (2017) memorável entre o português e Franco Morbidelli que terminou com Oliveira no segundo lugar a 66 milésimos do italo-brasileiro, até aos mais recentes anos na MotoGP. Marcante foi a edição de 2021, quando Oliveira com a KTM foi o único piloto a ir na peugada de Marc Márquez, terminando na segunda posição, a 1,6s do espanhol. Distante no terceiro lugar ficou Fabio Quartararo (+6.7s) seguido por Brad Binder, Francesco Bagnaia e Jack Miller.
Em 2022 foi nono classificado, ainda com a KTM, em 2023 décimo com a RNF da Cryptodata e no ano passado 6º classificado com a Aprilia da Trackhouse – portanto sempre no Top 10 nos últimos quatro anos. Resumindo, Miguel Oliveira, agora com uma Yamaha Pramac que já provou ser competitiva, tem tudo para aspirar ao pódio e nos dar uma grande alegria num dos seus circuitos de eleição.
