MotoGP, Análise: Quem cresceu e quem caiu no curso da temporada de 2021?

Por a 26 Novembro 2021 17:43

A época de 2021 viu Fabio Quartararo sagrar-se campeão do mundo, com alguns pilotos a mostrarem-se mais inspirados em determinados momentos da época e menos inspirados noutras alturas, ao passo que outros se mantiveram sempre consistentes. O site do MotoGP fez esse trabalho, comparando a primeira metade da época com a segunda e o desempenho dos pilotos.

Na primeira metade da época (do Qatar até Assen), Quartararo já tinha vencido quatro corridas e liderava, com uma vantagem de 34 pontos sobre Johann Zarco, que tinha quatro segundos lugares. Francesco Bagnaia estava em terceiro, com 109 pontos, e ainda não tinha vitórias, embora tivesse três pódios. Jack Miller tinha duas vitórias, mas já tinha também dois DNFs e dois nonos lugares, que o prejudicaram. O campeão de 2020, Joan Mir, tinha três terceiros lugares, com a Suzuki atrás da Yamaha e Ducati. A KTM também estava longe do melhor, embora Miguel Oliveira tivesse conseguido 85 pontos (a dez de Maverick Viñales), com um segundo lugar em Mugello e uma vitória em Barcelona. Marc Márquez regressou com três DNFs e com uma vitória no Sachsenring.

Olhando para a segunda metade da campanha, foi aí que Francesco Bagnaia reduziu distâncias. Depois da sua primeira vitória em Aragão, o italiano conseguiu quatro vitórias e um terceiro lugar nas últimas seis corridas do ano, aproximando-se de Quartararo e, embora falhando o objetivo do título, provando que a Ducati estava em crescimento. Quartararo e Mir mantiveram-se consistentes: o francês ganhou pela última vez em Silverstone, com pódios em São Marino e no GP das Américas, antes de se sagrar campeão no GP da Emilia-Romagna; já Mir alcançou três pódios na segunda parte da temporada, com dois segundos lugares na Estíria e no Algarve.

Destaque ainda para Marc Márquez, que conseguiu 92 pontos entre a Estíria e Emilia-Romagna, antes de lesionar enquanto treinava para o GP do Algarve, falhando as últimas duas corridas. Brad Binder, Enea Bastianini e Jorge Martín também foram destaques positivos da segunda metade, ao contrário de Zarco e Miguel Oliveira, que caíram bastante comparado com o que conseguiram nas primeiras corridas.

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