Parece haver um plano da Liberty para equalizar a competição, dando o mesmo acesso às equipas privadas e oficiais

Surgiu um rumor, que parece vir diretamente de cima, de que a Liberty Media, os novos donos do MotoGP, querem seguir um caminho semelhante ao da F1, equilibrando o Campeonato ao eliminar a diferença entre equipas oficiais e privadas.
Todas as equipa teriam acesso ao mesmo equipamento e, em vez de impor limites com orçamentos mais apertados, o caminho seria tomar a decisão de privatizar o acesso a uma equipa no MotoGP.
Isto fará com que se equalizem os investimentos em equipamento (leia-se as motos) e desenvolvimento e, acima de tudo, fará com que mais pessoas queiram entrar para obter uma equipa no mundial, seja com motos “satélite” ou como “de fábrica”.
À partida, esta medida seria muito atraente para uma possível entrada da BMW, Suzuki ou mesmo MV Agusta – outro objetivo de longa data da Dorna, envolver mais fabricantes no MotoGP, quando, pelo contrário, nos últimos anos perdeu-se a Suzuki e a Kawasaki.

É claro que essa capacidade de qualquer entidade adquiri uma equipa também poderia tornar o passo lucrativo para pessoas como Jorge Martínez ‘Aspar’ estarem no MotoGP com uma equipa satélite, como já fez em 2016, por exemplo.
Talvez desse modo a competição fosse mais interessante, por se saber que todas as equipas teriam equipamento equivalente e, logo, mais hipóteses de vencer, o que é um ponto importante.
Embora as equipas sejam privatizadas, isso não significa que a Ducati, por exemplo, não tenha o poder de investir o máximo de dinheiro em desenvolvimento, mas significa que se, por exemplo, a Aspar quisesse estar no MotoGP poderia então adquirir uma dessas motos e competir com melhores armas e, possivelmente, motos mais semelhantes às “oficiais”.
















