CN Motocross: o que eles disseram sobre Marinha das Ondas

Por a 9 Abril 2019 20:57

Fomos falar com alguns dos principais intervenientes da 3ª prova do campeonato nacional de Motocross em Marinha das Ondas. Leia o que disseram ao Motosport.

 

Hugo Basaúla (1º MX1 e 1º Elite)

“Não me senti top mas deu para correr. Quanto às lesões que trazia do inverno, não tenho dores mas estou longe da minha melhor forma. Sempre que estou em pista, o meu objetivo é dar o máximo e foi isso que fiz. Vou tentar chegar o mais rapidamente possível à minha melhor forma e, para isso, não há nada melhor do que competir. O objetivo é estar bem em Julho para o início do Supercross.”

 

Luís Outeiro (1º MX2 e 3º Elite)

“Foi uma corrida dura. A pista estava com um piso muito degradado. A primeira manga correu bem. Não consegui arrancar nos lugares da frente mas rapidamente assumi a liderança. No entanto, caí duas vezes e passei para 2º. A duas voltas do fim, voltei ao comando e consegui ganhar. Na segunda manga, arranquei nos cinco primeiros e à 4ª volta passei para a liderança, imprimi o meu ritmo e consegui uma boa vantagem face aos meus adversários. Na manga Elite, arranquei em 4º ou 5º. Assumi o 3º lugar ao fim de duas voltas e aí permaneci até final. Quero agradecer a todos que me apoiaram.”

 

Sandro Peixe (2º MX1 e 2º Elite)

“Tive muitas dificuldades durante a manhã em habituar-me à pista e em afinar a minha moto para a areia. No entanto, apesar de tudo, consegui importantes pontos para o campeonato. Mesmo tendo feito 2º, acabei por dilatar a minha vantagem nos campeonatos de MX1 e Elite. Obviamente que gostava de ter ganho mas, atendendo às dificuldades que senti, até acho que o resultado foi positivo. Pensei um pouco no campeonato dado que o Hugo Basaúla tem duas corridas a menos que nós. Se tivesse estado mais cómodo, penso que na manga Elite poderia ter aguentado o ritmo do Hugo mais algumas voltas e mesmo dar-lhe alguma luta. No entanto, a partir de certa altura decidi não arriscar deitar tudo a perder porque temos objetivos maiores em jogo.”

 

Ricardo Freire (2º MX2 e 5º Elite)

“Foi um pouco agridoce. Choveu bastante e o terreno estava muito pesado de tal forma que não era um piso de areia a que qualquer piloto esteja habituado. Na primeira manga tive uma saída de pista. Perdi muito tempo porque a moto ficou entrelaçada na rede delimitadora da pista. Depois recuperei para junto do Luis Outeiro e do Renato Silva mas acabei por cai de novo. Na segunda manga, a moto ‘trancou’ ao aterrar de um salto. Percebi que a caixa de velocidades estava partida e só tinha a 4ª e a 5ª. Adaptei-me, comecei a alargar trajetórias nas curvas e a trabalhar com a embraiagem. Avistei o Diogo Graça e isso deu-me ânimo e acabei pro conseguir ultrapassá-lo e alcançar o 2º lugar na geral de MX2. Na manga Elite, cedo assumi o 4º posto atrás do Luis Outeiro. No entanto, falhei um rego na entrada de um salto e sai novamente de pista. Perdi muitos lugares mas, como foi no início da corrida, ainda consegui recuperar até 5º.”

 

Diogo Graça (4º MX2 e 4º Elite)

“Esta prova correu mal. Não andei bem. Não é o tipo de piso que gosto e, além disso, choveu bastante. Na primeira manga, parti o roll-off dos meus óculos e caí por causa disso. Fiquei com a direção toda torta. Na manga Elite rodei tranquilo, fiz as minhas linhas e terminei em 4º.”

 

Renato Silva (3º MX2 e 6º Elite)

“Para ser sincero, os resultados surpreenderam-me. Não estava à espera de tão bons resultados até porque a areia não é um dos meus pisos preferidos. Tive muito pouca preparação para a corrida, apenas treinei duas vezes em areia. Arranquei sempre na frente e apenas tive uma queda a meio da segunda manga de MX2. Fui só com objetivo de não perder muitos pontos para o campeonato mas tudo fluiu muito naturalmente e os resultados estão à vista.”

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